sábado, 6 de junho de 2015

BOM DESCANSO


JORNAL DA NOITE

JORNAL DA NOITE

Três adolescentes de bicicleta morrem atropelados por um caminhão

Lucas Sarzi
 
Bicicleta ficou totalmente destruída. Foto: Divulgação/PRF
Três adolescentes ainda não identificados, todos na faixa dos 17 anos de idade, morreram em um acidente por volta das 8h30 deste sábado (06), na BR-116, em Campina Grande do Sul. O motorista do caminhão envolvido na pancada foi retirado do local para não ser agredido pelos vizinhos. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) o motorista não estava alcoolizado.
O acidente foi na altura do quilômetro 28, no sentido Curitiba da pista. De acordo com as primeiras informações da PRF, os três estavam em uma única bicicleta, quando um caminhão que se deslocava de São Paulo com destino a Santa Catarina, e que ultrapassava outro veículo, atingiu a bicicleta, que saía de um retorno em declive e, supostamente, teria invadido a pista.
 
Adolescentes não resistiram e morreram na hora. Foto: Colaboração/PRF.
Comoção
Os três adolescentes não resistiram sequer até a chegada do socorro da concessionaria que administra o trecho. Logo que o acidente aconteceu, algumas pessoas chegaram ao local e contaram aos policiais que os jovens que morreram no local eram moradores da região. Eles seriam funcionários de um posto de combustíveis.
Muita gente ficou nervosa com a gravidade do acidente e, apesar de o motorista ter parado para prestar socorro aos garotos, por pouco não foi linchado. Por causa de tamanha comoção entre os moradores e, por questão de segurança, a equipe do Posto Taquari da PRF, que atende o trecho, retirou o motorista do caminhão do local. Mais de 50 pessoas, entre familiares e vizinhos dos jovens, acompanharam o trabalho dos policiais no local.
Bloqueio
Por causa do acidente, uma faixa da BR-116 chegou a ser interditada por mais de três horas. Os corpos dos adolescentes só foram recolhidos pelo Instituo Médico-Legal por volta do meio-dia, quando a perícia do Instituto de Criminalística foi terminada. Houve congestionamento, mas o trânsito fluiu normalmente. 
 
O motorista do caminhão envolvido na pancada foi retirado do local para não ser agredido pelos vizinhos. Foto: Divulgação/PRF.

El Niño traz chuvas para safra de inverno


O El Niño já chegou. O fenômeno climático, que deve ganhar força nos próximos meses, traz consigo chuvas que prometem garantir umidade para a safra de inverno no Centro-Sul do País. A confirmação do El Niño neste ano - ainda que moderado, como apontam meteorologistas -, é agridoce para produtores. Se por um lado pode ajudar no desenvolvimento de culturas como trigo e cana-de-açúcar e mitigar o risco de geadas, a ocorrência de chuvas no período da colheita pode causar perdas no campo.
Em sua forma tradicional, o El Niño, fenômeno gerado pelo aquecimento das águas no Oceano Pacífico, causa chuvas mais intensas no Sul, seca no Norte e Nordeste e temperaturas mais elevadas no Sudeste e Centro-Oeste. Este ano, porém, seus efeitos no País tendem a ser mais amenos.
"Na costa da América do Sul, esse aquecimento não tem sido tão forte como na região central do Pacífico, que atinge Austrália e Ásia", explica Celso Oliveira, da Somar Meteorologia. "Com isso, sua influência não será tão forte e nem tão duradoura, com os efeitos mais concentrados no inverno."
Simulação feita pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe) aponta que, de junho a agosto, deve chover acima da média em boa parte do Sul, oeste de São Paulo e em grande parte de Mato Grosso do Sul - impactando as culturas de inverno, como trigo, cevada, cana-de-açúcar e café, além da segunda safra de milho. "Já estamos tendo um outono mais úmido do que o normal, e isso tem sido ótimo para o milho safrinha, por exemplo", diz Oliveira.
Para os especialistas, o que definirá se o El Niño será bom ou ruim para a safra não é a intensidade das chuvas, mas o seu calendário. "A maioria das culturas pode se beneficiar com a chuva, mesmo porque ela ameniza o risco de geadas", afirma Oliveira. "No entanto, chuva demais no período da colheita, lá para o fim do inverno, pode ser muito prejudicial", observa.
Paulo César Sentelhas, professor de Agrometeorologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), aponta que um dos benefícios da chuva é a economia de água, uma vez que boa parte das culturas de inverno é irrigada. Mas a colheita ainda preocupa.
"Aqui em Piracicaba (interior de São Paulo), nos canaviais, a preocupação é de que chuva acima do normal diminua os dias de colheita, além de afetar a qualidade da cana colhida - diminuindo a quantidade de açúcar da planta", diz o pesquisador. Ele explica que a chuva, no período da colheita, dificulta que as máquinas entrem no campo e, caso as usinas não consigam processar esses volumes, pela redução dos dias de moagem, parte da cana pode ficar nos campos para a próxima safra.
A região Centro-Sul, que deverá ser mais afetada pelo El Niño, concentra cerca de 90% da produção de cana-de-açúcar do Brasil. Em maio, segundo a Somar Meteorologia, as chuvas ficaram de 30% a 40% acima da média em São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.
Produtores de outras culturas também estão receosos em relação às chuvas. "Entre as regiões cafeeiras de São Paulo e de Minas Gerais, a preocupação também é grande, já que o grão precisa secar", explica Sentelhas. Ele também observa que um inverno mais úmido exige do produtor maior controle fitossanitário, pela proliferação de doenças.
Os índices mais altos de precipitações, no entanto, não devem atingir os níveis da temporada de 2009/2010, quando houve um El Niño clássico e mais intenso. "Muita cana não foi colhida naquele ano", diz. As chuvas torrenciais, que foram devastadoras para milhares de famílias no Sul e Sudeste do País, também prejudicaram as lavouras de arroz no Rio Grande do Sul, onde houve perdas de quase 10% da produção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Estadao Conteudo

País

Neblina afeta pousos em Cumbica

Agência Brasil
O forte nevoeiro que atingiu algumas localidades da região metropolitana de São Paulo impediu que 29 aeronaves pousassem entre a madrugada e o início da manhã de hoje (6), no aeroporto internacional de São Paulo, em Cumbica, no município de Guarulhos. As operações de pouso foram interrompidas três vezes entre 4h57 e 7h23. Já as partidas ocorreram sem problemas.
A assessoria de imprensa da concessionária que administra o terminal, o O GRU Airport, informou que a falta de visibilidade prejudicou o desembarque de passageiros tanto de voos nacionais quanto dos internacionais. Os aviões foram desviados para os aeroportos de Viracopos, em Campinas, e de Ribeirão Preto, ambos no interior paulista; de Confins, em Belo Horizonte, Minas Gerais e de Brasília, no Distrito Federal.
Já no aeroporto de Congonhas, na zona sul da cidade de São Paulo, que inicia as operações às 6h, foram registrados até as 9h apenas três voos com atrasos acima de meia hora de um total de 34 partidas, mas por reflexo do fechamento do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. As informações são da assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
De acordo com a Infraero, até as 16h, Congonhas registrava 14 atrasos e sete cancelamentos de um total de 106 voos.


ção do dia 06/06/2015
06/06/2015 20h45 - Atualizado em 06/06/2015 20h45

Chega a 396 o número de corpos resgatados após naufrágio a China

Equipes tiveram acesso às cabines da embarcação depois que o navio foi desvirado. Agora, menos de 50 pessoas estão desaparecidas.

Na China, chegou a 396 o número de corpos resgatados do navio Estrela do Oriente, que naufragou no Rio Yangtzé. As equipes tiveram acesso às cabines da embarcação depois que o navio foi desvirado. Agora, menos de 50 pessoas estão desaparecidas.
O sábado foi mais um dia dedicado ao difícil trabalho de abrir - ou arrombar - cabine a cabine. E ir contando os corpos que eram retirados do que sobrou do Estrela do Oriente.
O último andar, que tocou o fundo do Rio Yangtzé, completamente destroçado. O barco virou na segunda-feira à noite, enquanto navegava no centro-leste da China.
Uma forte tempestade atingia a região. Um alerta meteorológico teria sido emitido, mas o Estrela prosseguiu viagem.
Neste sábado (6), um representante da empresa dona do navio leu um pedido de desculpas e disse que vai colaborar com a investigação sobre o que provocou o acidente. 
Segundo o governo chinês, parentes de quem estava a bordo forneceram amostras de DNA para que os corpos possam ser identificados o mais rapidamente possível.
As famílias estão revoltadas com a falta de informações que consideram importantes. Querem saber exatamente o papel da tempestade no desenrolar da tragédia; o que disseram o capitão e o chefe da casa de máquinas - levados pela polícia e sequer apresentados oficialmente. E por que entre os apenas 14 sobreviventes, a maioria era tripulante da embarcação.
France Presse
06/06/2015 21h38 - Atualizado em 06/06/2015 21h59

Quase 3.500 imigrantes são socorridos no Mediterrâneo

Desde janeiro, já foram resgatadas 46.500 pessoas.
De acordo com a Guarda Costeira italiana, 15 barcos chegaram ao país.

Da France Press
Cerca de 3.500 migrantes que tentavam chegar à Itália a bordo de 15 precárias embarcações foram encontrados, neste sábado (6), no litoral líbio – informou a Guarda Costeira italiana. O balanço anterior contabilizava cerca de 2 mil pessoas.
Os barcos foram detectados à deriva, a 45milhas da costa líbia, graças a pedidos de socorro emitidos por celulares hoje de manhã, acrescentou a mesma fonte.
Em sua conta no Twitter, a ONG Migrant Offshore Aid Station (MOAS) relatou ter coordenado o resgate de cerca de 2.000 pessoas, com o apoio de navios italianos, gregos e alemães. A organização opera em Malta, com recursos privados e com a colaboração da Médicos sem Fronteiras.
Ao todo, foram resgatadas 3.480 pessoas, relatou a Guarda Costeira italiana, que não falou em vítimas.
Um navio da Marinha italiana, que transportava 475 migrantes para a ilha da Sicília (sul), informou a presença de sete grávidas a bordo.
De acordo com um porta-voz alemão, ouvido pela rede "CNN", a Marinha da Alemanha despachou dois navios para auxiliar na missão. Um deles resgatou 301 migrantes. Já a Marinha do Reino Unido enviou o navio HMS Bulwark, afirmou o Ministério da Defesa britânico.
O número de pessoas que tentam atravessar o Mediterrâneo transportadas por traficantes aumentou em 10% nos primeiros cinco meses de 2015. Desde janeiro, foram aproximadamente 46.500 pessoas resgatadas na costa italiana, de acordo com a agência da ONU para refugiados.
A expectativa é que, este ano, o balanço seja maior do que o de 2014, quando 170.000 migrantes chegaram à costa italiana.
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Migrantes foram encontrados próximos à costa da Líbia (Foto: Mahmud Turkia/AFP Photo)Migrantes foram encontrados próximos à costa da Líbia (Foto: Mahmud Turkia/AFP Photo)
Resgate envolveu barcos das Marinhas do Reino Unido, Alemanha e Itália. (Foto: Mahmud Turkia/AFP Photo)Resgate envolveu barcos das Marinhas do Reino Unido, Alemanha e Itália. (Foto: Mahmud Turkia/AFP Photo)
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Edição do dia 06/06/2015
06/06/2015 21h36 - Atualizado em 06/06/2015 21h36

Papa pede aos bósnios que busquem a paz duradoura e a reconciliação

Em visita a Sarajevo, o chefe da Igreja Católica celebrou uma missa para 65 mil pessoas.

 O Papa Francisco pediu aos bósnios que busquem a paz duradoura e a reconciliação. Em visita a Sarajevo, o chefe da Igreja Católica celebrou uma missa para 65 mil pessoas. E lembrou o sofrimento do povo durante a guerra que devastou a ex-República Iugoslava. 
Na catedral de Sarajevo, o Papa desistiu do discurso que tinha preparado e ouviu relatos de religiosos que foram torturados. Na Bósnia, os católicos representam 15% da população de quase quatro milhões.